Pela primeira vez, desde fevereiro de 2020, todos os setores avaliam de maneira positiva ou neutra as condições atuais da economia brasileira, na comparação com os seis meses anteriores
A confiança do empresário industrial subiu nos 27 dos 29 setores pesquisados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na passagem de agosto para setembro deste ano. De acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) – resultados setoriais, o avanço teve grande contribuição da percepção mais favorável sobre o momento atual da economia brasileira em relação aos últimos seis meses.
A avaliação das condições atuais da economia brasileira avançou em todos os setores industriais, com exceção do setor Veículos automotores.
As maiores altas de confiança foram registradas nos setores de: Impressão e reprodução de gravações (+7,0 pontos); Móveis (+5,8 pontos); Extração de minerais não metálicos (+5,1 pontos); Produtos de borracha (+4,8 pontos); e Calçados (+4,7 pontos).
O indicador varia de 0 a 100 e todos os valores acima de 50 pontos indicam confiança. Quanto mais distante dessa linha de corte, mais disseminada está a confiança.
Setores afirmam que economia está melhor do que há seis meses
Além disso, os quatro setores industriais que avaliavam que a economia estava piorando em agosto fizeram uma transição e passaram a avaliar que as condições correntes da economia brasileira se mantiveram estáveis ou melhoraram: Impressão e reprodução, Metalurgia, Biocombustíveis e Móveis.
Dessa forma, pela primeira vez desde fevereiro de 2020 nenhum dos setores industriais avalia que a economia está pior do que nos seis meses anteriores.
A confiança está menor apenas nos setores Biocombustíveis, que caiu de 57,4 pontos em agosto para 55,3 pontos em setembro, e Veículos automotores, que passou de 58,6 pontos para 57,4 pontos. Apesar dessas quedas, todos os setores da indústria permanecem confiantes com o indicador acima de 50 pontos.
Foram ouvidas 2.171 empresas, sendo 840 de pequeno porte, 800 de médio porte e 531 de grande porte, entre 1 e 12 de setembro.
Acesse a íntegra da pesquisa na seção de Estatísticas.
Fonte: CNI